Não basta ter uma atitude inteligente perante os negócios e as relações sociais. Ser inteligente envolve, além de outras virtudes, o cuidado com a alimentação e com o próprio corpo, seu instrumento de vida. Manter a saúde, por meio de uma alimentação saudável, pode ser uma realidade quando se tem acesso à informações corretas. Aqui você terá esta oportunidade, por isso, APROVEITE :D

Inteligência Alimentar

"A mente que se abre a uma nova ideia jamais retorna ao seu tamanho original" - Albert Einstein -
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Ômega 6 + Ômega 3 (04/04/2013)

        Os ácidos graxos essenciais ômega 6 e ômega 3 são tipos de gorduras que não são produzidos pelo organismo, mas que são vitais para diversas funções químico-celulares, como a formação das membranas celulares, eficiência do sistema imunológico e a produção de prostaglandinas.
        O ômega 6 é convertido em uma prostaglandina que possui atividade pró-inflamatória e o ômega 3 em uma prostaglandina com uma atividade anti-inflamatória. A proporção de ingestão ideal entre estes dois ácidos graxos gira em torno de 4:1, mas como o ômega 6 é mais abundante, geralmente ficamos em desequilíbrio e sujeitos a várias doenças que envolvem ou se iniciam por maio de inflamações, como artrites e miocardites.
         Por estas e outras razões têm sido bastante indicado a ingestão de alimentos ricos em ômega 3, como a semente de linhaça triturada e peixes como sardinha, salmão, truta e cavala. A semente de linhaça deve ser triturada pouco antes do consumo para evitar a deterioração de sua gordura, assim como os peixes que não devem ser fritos para também evitar a oxidação produzida pelo calor e não absorverem a gordura da fritura.
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O consumo de gorduras saturadas e os problemas cardíacos em épocas passadas (28/03/2013)

      Algumas pessoas têm questionado o porquê do consumo de gorduras saturadas ser considerado prejudicial, já que o índice de óbitos por problemas cardíacos no fim do século 19 eram bem mais baixos que os atuais e sendo que nesta época esta era a gordura mais consumida (boa pergunta, não?). 
        A resposta sobre uma possível melhor condição cardíaca naqueles tempos inclui mais de um motivo:

# Comia-se menos alimentos processados e/ou industrializados e, consequentemente, mais ricos em fibras;
# Todos faziam atividade física, não como a conhecemos hoje (academia, corrida, etc), mas por meio da locomoção (andavam mais a pé) e dos tipos de trabalho que envolviam mais esforço físico;
# Quase não havia obesidade;
# Poluição e estresse nem pensar.

      Entretanto, apesar destes aspectos positivos, a expectativa de vida era menor devido aos poucos recursos da medicina na época. Doenças causadas por bactérias ou vírus matavam com muito mais frequência e a tuberculose era a maior vilã. No fim do século 19 a expectativa de vida não chegava aos 50 anos. Ora, se as doenças cardíacas surgem mais frequentemente a partir dos 50 anos, não havia como mensurar os efeitos da gordura saturada na saúde cardíaca das pessoas. De qualquer modo, devemos sempre ficar atentos!
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Citoterapia: uso terapêutico do limão (20/03/2013)

    Em 1742 já se sabia que o suco de limão impede o desenvolvimento do escorbuto. Pesquisadores identificaram a substância responsável pelo combate á enfermidade: a vitamina C.
      O limão fortalece o sistema imunológico, retarda o envelhecimento precoce, bloqueia os radicais livres, oferecendo assim, proteção contra o câncer. Os ácidos do limão - cítrico, oxálico, málico - encontram-se combinados com potássio, formando sais neutros.
      Pesquisadores do Instituto de Trofoterapia de Barcelona - Espanha, coordenados pelo professor Nicolas Capo, já descobriram que as frutas ácidasm principalmente o limão, são ALCALINIZANTES do sangue e da urina. "Embora seja ácido, o limão contém citrato de potássio, que no organismo se converte em carbonato de potássio, alcalinizando a urina e amenizando a hiperacidez do estômago após as refeições" diz o Dr. Ch. Fiessinger.
(Fornecido por: Nutr. Luana Évelin de O. Cunha)
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Corpo saudável, boca saudável (12/03/2013)

     A frase: "a saúde começa pela boca" tornou-se um dos mais famoso jargões utilizados no meio Médico-Odontológico. E tem fundamento, principalmente, por dois motivos:
     O primeiro, obviamente, se refere à qualidade e ao equilíbrio na escolha dos alimentos que ingerimos e que, logicamente, entram pela boca, que é a primeira parte do aparelho digestivo. Isto inclui o consumo não inteligente do açúcar, que é um dos mais importantes quesitos na formação da doença 'cárie' e que é decisivo na dificuldade de manutenção de qualquer dieta alimentar.
     O segundo motivo é exatamente o "estado de conservação" em que se encontra essa via de acesso. Inúmeras doenças são originadas devido ao mau cuidado com a boca. Doenças graves como endocardite bacteriana, que pode levar ao infarto do coração e focos importantes de infecção por todo o corpo podem ser originados de problemas dentários e/ou problemas nos tecidos de sustentação dos dentes.
      Entretanto, não é apenas uma boa saúde bucal que pode ajudar na saúde do corpo. O inverso também pode ser verdadeiro. Um estudo recente publicado no "Journal of Periodontology" constatou que, aqueles indivíduos que praticam atividade física regular, possuem peso normal e hábitos alimentares saudáveis têm os riscos diminuídos de desenvolver uma doença periodontal. Estes resultados também podem significar que aqueles que possuem estas três características estudadas, também são os mais atentos aos cuidados com a boca, o que não tira o mérito das constatações, mas, deixa claro que não podemos dissociar uma boa saúde corporal de uma boa saúde bucal.
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Empada ou Coxinha? (04/03/2013)

       Alimentos assados ou fritos? Qual é a melhor opção? A maioria das pessoas responderia a esta pergunta enfaticamente: "É claro que alimentos assados são mais saudáveis que alimentos fritos".
     Esta resposta estará correta se compararmos alimentos feitos exatamente com a mesma proporção de macronutrientes. Ou seja, se você puder assar uma coxinha ao invés de fritá-la poderá estar fazendo um bom negócio ao trocar a assada pela frita. É lógico, além dos ingredientes originais, a coxinha frita absorverá grande parte de óleo ou qualquer outra gordura utilizada na fritura. Isto sem falar que um óleo reutilizado ou usado em uma temperatura muito alta se oxida rapidamente, formando radicais livres que, se permanecerem por muito tempo no organismo, causam várias doenças.
      Porém, ao compararmos coxinha frita com empada assada temos que saber com quais ingredientes esta empada foi feita, pois grande parte das massas utilizadas em assados é feita com muita gordura em sua receita.
       Sendo assim, a recomendação é evitar esses tipos de alimentos. Ouse nos dotes culinários, faça você mesmo em casa, junto com a família ou então peça alguém que você conheça para fazer e você mesmo frite.  Aliás, com saúde não se brinca!
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Alimentos Integrais (23/02/2013)

     Existe uma certa confusão quando se diz que um alimento é 'integral'. Porque escolher o pão integral ao invés do pão comum? E porque escolher o leite desnatado ao invés do integral? Um alimento integral significa que ele trás consigo sua composição original (ou quase). Ora, o leite integral está com sua gordura total presente e, na sua maioria saturada, não é muito saudável (outros tipo de gordura nos são necessárias e vitais). Por isso a melhor escolha é pelo leite desnatado (isento de gordura) ou pelo leite de soja, que possui gordura, mas de melhor qualidade.
     Já o pão integral deveria possuir em sua composição somente a farinha de trigo integral. O pão normal é feito com o trigo refinado (alto IG) que perdeu neste processo de refinamento as fibras (vitais para o bom funcionamento do intestino).
     Outro exemplo de alimento integral é o grão de soja, que possui muita gordura na sua composição. Entretanto, a Proteína de Soja Texturizada (PTS) é praticamente isenta desta gordura, o que a torna, como vimos, um excelente "Ingrediente do Equilíbrio". Fique, portanto, atento ao uso do termo INTEGRAL que pode ou não ser sinônimo de boa escolha de alimentos.
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Diet e Light (18/02/2013)

      Diet: É aquele alimento que há restrição de nutrientes (proteínas, carboidratos, gorduras, sódio).
      Light: É aquele alimento que possui propriedades nutricionais diminuídas, mas não restringidas.
     Há um grande problema quanto a esses produtos que viraram, diante a mídia e a visão de muitos, sinônimos de "não engorda", entretanto deve-se observar que neles há diminuição ou restrição de 1 ou mais macronutrientes. Note, por exemplo, que um alimento 'diet' pode ser usado até mesmo para Ganho de Peso Corporal. Por isto, os rótulos devem ser analisados.
      O chocolate 'diet' é um dos mais confundidos entre a população. Pessoas o consomem achando que perderão peso. Observe 2 rótulos:

Tradicional: || Proteínas: 5g | Gorduras: 30g | Carboidratos: 61g | Calorias: 547 kcal ||
            Diet: || Proteínas: 7g | Gorduras: 34g | Carboidratos: 57g | Calorias: 524 kcal ||


       Okey, a princípio vemos que o 'diet' possui 23 calorias a menos, porém observe que ele possui maior teor de gordura. Assim sendo, o chocolate 'diet' é recomendado para pessoas diabéticas, pelo menor teor de açúcar (controladamente). Caso contrário, prefira o tradicional. Lembrando que todo exagero é prejudicial.
       É importe aprendermos que 'light' e diet' não significa "Coma à Vontade" e que as informações nutricionais devem ser comparadas para que se tenha a certeza se vale a pena trocar o convencional.
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A fome oculta (14/02/2013)

     Fome oculta é um termo criado para designar a necessidade não ingerida de vitaminas e outros micronutrientes. Esta deficiência ocorre, principalmente, naqueles casos onde o indivíduo possui mal hábitos alimentares no que diz respeito à "pobreza nutricional" daquilo que ingere. Não tem nada a ver com "quantidade de comida" e sim com a qualidade do que se come.
       Os efeitos negativos do baixo consumo destes micronutrientes são doenças como osteoporose, anemia e alguns tipos de tumores. Entretanto, pessoas que procuram incorporar ao cardápio vários tipo de vegetais, normalmente são menos susceptíveis a estes problemas, mas isto quando não possuem outros hábitos de vida nocivos como fumar e beber demasiadamente.
      Portanto, lembre-se: comer salgadinhos e guloseimas o dia inteiro poderá deixá-lo obeso, mas obesidade, nem de longe, significa boa nutrição. E mais, buscar auxílio médico-especializado é fundamental para que se saiba o quanto é necessário seguir uma boa dieta (não dieta de gaveta, mas individualizada) para que haja equilíbrio orgânico ideal de todos os nutrientes.
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Exercícios mentais (10/02/2013)

     Já vimos aqui que a atividade física ajuda o cérebro pelo simples fato de estimular a circulação sanguínea em todo o corpo. Entretanto, a atividade mental desenvolve e ajuda a manter a boa forma de nosso principal órgão: o cérebro.
     Hábitos como leitura, palavras cruzadas, atividades que necessitem concentração e novos e constantes desafios durante toda a vida são exemplo eficazer e que, associados a outros modos de vida saudáveis, irão proporcionar uma longevidade cerebral muito maior do que a experimentada por grande parte dos idosos. É lógico que uma boa alimentação também auxiliará na performance, pois favorecerá todo o nosso corpo por meio da manutenção dos radicais livres a níveis ideais e do menor risco de grandes e pequenos derrames, que podem acabar por diminuir o potencial cerebral.
     É importante saber que nosso cérebro aumenta suas sinapses de acordo com seu uso. Isto significa que quanto mais você utilizá-lo (sem passar dos níveis que não se aproximem da estafa), mais ligações terá e mais crédito terá em seu invejável somatório de anos. Funciona como uma poupança de neurônios.
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Exercícios físicos (09/02/2013)

     Se pudéssemos mensurar, precisamente, o peso da alimentação e dos exercícios físicos em uma vida saudável, encontraríamos, acredito eu, em ambos o mesmo valor. Sabe-se que a prática de exercícios físicos pode tornar mais jovens indivíduos com risco maior de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas. Entretanto, é importante salientar que eles não são cumulativos, ou seja, quando ficamos sem nos exercitar perdemos a resistência física e algumas outras vantagens relacionadas. Por isso, a primeira palavra de ordem é regularidade.
     A segunda palavra é moderação. Não pense que ''quanto mais, melhor''. Eercícios muito intenso produzem mais radicais livres e, consequentemente, mais oxidação, mais lesões e mais problemas relacionados ao envelhecimento celular precoce (stress oxidativo).
     Então, qual seria a quantidade ideal de atividade física? A resposta é simples: aquela que, em qualquer idade que estivermos, iremos nos manter fiéis. Ora, se as palavras de ordem são regularidade e moderação, temos que fazer durar toda a vida, certo? Pense bem, vale a pena!
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Quanto mais ÁGUA melhor (06/02/2013)

Esta é uma frase muito comum que são lançadas na mídia e acatadas por muita gente. Já ouvi pessoas instruídas dizendo que, o correto seria, em média, 4 litros de água por dia, como se fosse uma base científica para todos. ERRADO! A água, assim como tudo que se coloca na boca, tem de ser utilizada com moderação. Um litro e meio desta preciosa bebida é uma quantidade diária mais racional, em termos numéricos, mas, mesmo assim, são muitas as variáveis a serem observadas. Exemplos:

# Prática de atividades físicas: Esportistas e pessoas cujo trabalho incluem caminhadas devem beber mais água do que os sedentários e/ou aqueles que trabalham parados ou com mínimo esforço físico.

# Temperatura da cidade onde vive: Uma cidade mais quente, logicamente, faz com que você sue mais e por isso precise de mais água. O mesmo sentido vale para manipuladores de alimentos.

# Tipos de alimentos consumidos: Arroz, feijão, sucos, leite, frutas, verduras e hortaliças, entre outros, são alimentos com muita água em sua composição e esta deve ser contabilizada.

# Altura e peso: Logicamente que, quanto maior seu tamanho, maior a quantidade de água a ser consumida.

# Sexo: Homens geralmente possuem maior tamanho e maior quantidade de massa muscular. Ora, os músculos possuem mais água e, por isso, os homens requerem mais desta preciosa bebida.
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Aprendendo a SILENCIAR o estômago (05/02/2013)

     Às vezes, pouco tempo após nossa última refeição, sentimos subitamente uma vontade enlouquecedora de comermos algo. Nosso estômago e todo nosso corpo parecem implorar por um doce ou qualquer outra coisa mastigável que esteja nas proximidades. A sensação é de um vício, uma fome desesperadora. Sabe porque isto acontece?
    Possivelmente o motivo estará naquela última refeição que fizemos. Nessa situação, provavelmente, comemos carboidratos desfavoráveis, que possuem alto Índice Glicêmico (IG), ou seja, que entram rapidamente na corrente sanguínea. Podemos ainda, ter desprezado as proporções ideais entre os macronutrientes e a quantidade necessária de fibras que, se fosse observada, teria diminuído a absorção rápida dos carboidratos presentes. Tudo isso faz com se seja produzida uma RESPOSTA INSULÍNICA EXAGERADA.
     A função da insulina é remover glicose do sangue para armazená-la, mas como a entra desta glicose foi muito rápida, o pâncreas produziu também muita insulina e, o que é pior, produziu mais do que era preciso. Em pouco tempo, toda a glicose foi removida e armazenada, ficando um excedente de insulina circulante, ávida por mais glicose. Seu cérebro (você acha que é o estômago) começa a "pedir" por mais alimento e se não obtiver começa a falhar. Nesta situação haverá uma inibição da secreção de glucagon e você poderá entrar em um quadro de hipoglicemia. Por isso haverá a vontade de buscar alimentos com alto IG e os doces, balas e biscoitos são os primeiros a serem atacados.
     Aprender a silenciar o estômago significa, então, ficar atento à composição de cada refeição e de cado pequeno lanche. Tenha em mente os componentes que você ingere. Se isso acontece sempre, não deixe passar achando que é normal, procure um nutricionista e faça um plano de reeducação alimentar. Com toda certeza, você se sentirá muito melhor.

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